III encontro do Fórum Itapagipano de Artes Cênicas
No último sábado (12) foi realizado o 3º encontro do Fórum Itapagipano de Artes Cênicas (FITAC) na sede do Espaço Cultural Alagados no bairro do Uruguai. Ao evento participaram, seja como debatedores sejam apresentando suas performances, os grupos:
Cia de circo pétalas ao vento (grupo circense);
Grupo Amigos de Francisco Barreto (grupo teatral);
Piccola Cia de Teatro e Música do ICBIE (grupo teatral);
Formation Dance (grupo de apresentações perfomáticas de dança);
Espaço Cultural Petrópolis;
Luque Henry (artista de dança);
Grupo Sem Limite (grupo teatral);
GRUPORACASO (grupo teatral).
Comissão organizadora: Luiz Antônio, Rita Amália Carreiro, Almi César, Douglas Reis, Ravi, Taciane, Carlos, João.
O FITAC busca resgatar a força cultural da região da Península Itapagipana, reunindo os artistas locais para discutir sobre as problemáticas da cena artística nesse local, além de avaliar as alternativas para atração de novos públicos e do público que mora na península mas que, por diferentes razões, prefere acompanhar a agenda cultural do centro histórico e suas mediações.
O encontro, dividido basicamente em três momentos, abriu com uma roda de discussão à fim de apresentar o ponto de vista dos grupos em relação à dificuldade que cada um enfrenta, além de formas de solucionar essas questões.
Os responsáveis por mediar as conversas foram os representantes da comissão Almi César e Douglas Reis:
Os participantes abordaram temas como:
– Esvaziamento dos grupos – O quanto é difícil ter espetáculos para apresentar quando os membros dos coletivos teatrais evadem em função de escola/trabalho;
– Concorrência com youtube/ espaços cibernéticos de fazer cultural - apoio e incentivo das famílias e a mentalidade de que o estudo das artes na escola é algo secundário e menos importante,
– Desinteresse da comunidade, mesmo que haja acesso aos materiais de divulgação dos espetáculos,
– Falta de espaços de divulgação e marketing como agendas culturais, etc.
– Visão da comunidade sobre o teatro como algo inacessível, complexo e “não foi feito pra mim”
– Ausência de outras linguagens artísticas nas instituições e coletivos que permita a identificação por parte de mais pessoas com a produção artística
– Formação para escrita de editais
– Abertura e visibilidade dos espaços, o que dificulta o vínculo e o estabelecimento de um hábito de frequentar as instituições e espaços de cultura.
– Adoção de redes ramificadas de divulgação
– divulgação boca a boca partindo de pessoas associadas aos coletivos e instituições que funcionam como difusoras.
Após as questões apresentadas os mediadores Ravi Lucas e Carlos Luz apresentaram possíveis medidas resolúveis para os tópicos apresentados, e em seguida após um breve intervalo o evento continuou com diversas apresentações artísticas.
FONTE: http://fitaccbx.blogspot.com.br/2018/05/12052018-iii-encontro.html