No dia 22 de setembro (julio e bigode )esperavamos na fila do embarque com um atrazado de 3 horas para embarca para nossa primeira viagem internacional, na bagagem so levávamos duas coisas uma era que iríamos representar o nosso Brasil e a nossa cultura, e a outra era que com muita intensidade iríamos colocar em pratica o que aprendemos nas nossas outras viajem pelo nosso brasilsão técnicas e comportamentos que aprendemos com os mais variados artistas da art de rua, em lugares como, Rio de Janeiro, Minas gerais, São Paulo Ceara, com famosos e anônimos da nossa cena brasileira de graffiti, quando pisamos em terras madrilenas muitos foram os problemas, com a policia federal que barrou todos os brasileiros do vôo, perderam nossas bagagens, deram passagens erradas para ir a roma, mais isso tudo foi positivo, pois tivemos o prazer de ficar um dia em madrid, e la podemos ver muito superficialmente que a cena é confeccionada de prata e preto e muito bombardeio,no outro dia partimos para a Itália, nosso roteiro era girar e pintar em: ( Roma, Verbania, Bassano da grappa, Veneza,Reggio Emilia, bolonha, Modena, Firenze, Ferrara Milão) chegamos em roma e começamos a ver que a cidade era completamente devastada por tags e pequenos bombs la são chamados pelo nome de scarabocchi, partimos depois de um dia para o norte da itália pos la aconteceria uma festa do Brasil, la era bem frio para dois baianos 5 graus era frio demais, no final das contas, nos pintamos em todas cidades onde tivemos fomos muito bem recebidos pelos artistas locais, vimos inúmeras polemicas sobre o graffiti que la sofre forte repressão por meio do poder publico, em roma tivemos o prazer de falar com prefeito, sobre como a arte do graffiti tem outros caminhos no Brasil, em bolonha a multa para quem tem spray na sacola é de mill euros e pode acontecer ate uma prisão so por porta spray, por esse motivo o graffiti art na itália ele se manifesta em centros sócias na maioria velhas fabricas ocupadas, também em festas, nos hall of fame que são espalhados pelas cidades, e claro o mais significativo mesmo é como o graffiti se manifesta nos trens, a Itália é o berço da art, la vimos também grandes artistas antigos e de todas as épocas e periodos artisticos, museus, que você deve ficar horas na fila depois leva todo um dia para ver ele todo, as cidades cheias de monumentos e art por todo canto vimos varias Mostras, monumentos como o Coliseu a cultura do vinho e da comida é muito forte, e muito ligada a art, vimos caravaggio que é o artista que mais nos influencia, ficamos perplexos por horas vendo um “graffiti” no teto da capela sistina, o melhor de tudo foi que uma vez la nos deixamos de ser baianos e passamos a ser brasileiros e vimos o quanto nos brasileiros somos queridos em lugares como este, sentimos a mesma sensação que tivemos na favela quando nos abraçaram assim que dissemos que éramos baianos. Viva ao Brasil e a sua cultura de rua
Agradecimento:Ao ICBIE (instituto cultural brasil itália europa) ao projeto Salvador Graffita, a Entursa que apoiaram nossa viagem, ao Circolo Elementare di bassano, Circolo ARCI, FACTORY, aos grafiteiros Styr di firenze e lyra di reggio Emilia,e a todas as pessoas que nos deram o hospitalidade na itália. E pra todos aqueles daqui que receberam um telefonema ou mandaram um email quando estávamos morrendo de saudades.
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On the day of September 22nd, we (Julio and Bigode) waited in the check-in line with a delay of three hours before embarking on our first international voyage, in the luggage we took two things, one was that we were going to represent our Brazil and our culture, and the other was that we were very intensely set upon putting into practice everything we had learned on our other travels around Brazil, techniques and comportments that we learned from all the very different street artists in Rio de Janeiro, Minas gerais, São Paulo and Ceará, from all the famous and anonymous of our Brazilian graffiti feast, when we landed in Madrid to find a lot of problems, with the federal police that stopped all the Brazilians on the flight, we lost our bags, we took the wrong corridor for the flight to Rome, but everything was positive, and we had the pleasure of staying in Madrid for a day, and we were able to see it, albeit superficially, with a dinner put together of silver and black and very bombarded, on the next day we left for Italy, our itinerary was to travel and paint in: Rome, Verbania, Bassano dal Grappa, Venice, Reggio Emilia, Bologna, Modena, Florence, Ferrara, Milan….we arrived in Rome and began to see that the city was completely devastated by tags and little bombs that they call by the name of scarabocchi, the next day we left for northern Italy where a Brazilian festival was happening, up there it was really cold for two Bahians, five degrees was too much, in the end, we painted in all the cities, where we were warmly welcomed by the local artists, we heard innumerable polemics regarding graffiti, that suffers a strong repression by the central public powers, in Rome we had the pleasure to speak with the mayor about how graffiti art has a different destiny in Brazil, in Bologna the fine for anyone who is found with a spray paint can in his bag is a thousand Euros and it can happen that you go to prison for carrying a spray can, and for that reason the graffiti art in Italy is practiced in social centers, mostly occupying old factories, along with parties, in the hall of fame that is splattered around the city, it’s clear the most important point is how graffiti is seen on trains, Italy is the cradle of art, we also saw the great historical artists and all the epochs and artistic periods, museums, where you have to wait in line for hours and then it would take a whole day to see everything, the cities packed full of monuments and art of every kind, we saw various expositions, monuments like the Colosseum, the culture of wine and of cuisine is really strong, and tightly tied to art, we saw Caravaggio who is our most influential artist, we stood perplexed for hours looking at a “graffiti” on the ceiling of the Cappella Sistina, best of all was the time when we could say that we were Bahians and we acted like Bahians and we saw how much we Brazilians are loved in places like this, we felt the same sensations that we had in the favela when we hugged each other and said that we were Bahians. Long live Brazil and its street culture.
Thanks to: the ICBIE (Institute of Culture Brazil Italy Europe), the project Salvador Graffita, Entursa who supported our trip, to the Elementary Group of Bassano, ARCI, Factory, the Styr graffiti artists of Florence and Lyra in Reggio Emilia, and all the people who gave us hospitality in Italy. And for all those from here who received a phone call or sent an email when were dying of homesickness.
PS. There are plenty of new photos of Julio and Bigode’s recent work on their JustOneTV pages:
http://www.justonetv.com/icbie-street-artists-julio-bigode/channel/image